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UMA SÓ GUERRA - DO LÍBANO AO BRASIL

Vivemos uma crise global de violência. As guerras são pequenas em escala mas se multiplicam em vários focos por todo o planeta. Antigamente, os conflitos eram travados por grandes blocos militares. Eram guerras que matavam em massa e acabavam quando os Estados que as empreendiam faliam. Hoje elas são pontuais, em micro-escala. Iraque, Israel, Líbano, EUA, Índia, Paquistão, Afeganistão... Sem falar nos ataques terroristas sofridos na Espanha, EUA e Inglaterra. No Brasil somos vítimas de ataques de grupos terroristas como o PCC e o Comando Vermelho. Os focos de violência se espalham por todo o globo como uma infecção generalizada, uma metástase.

A característica destes novos combates é extremamente peculiar. Se na Segunda
Guerra Mundial havia embates políticos e econômicos por trás do uso da força, hoje o “motor” da guerra é a intolerância perante a diversidade. É o ódio em si. É um motivo não racional e por isso tão perigoso. A situação é crítica e a pulverização da violência tende a crescer progressivamente. Os alvos deixaram de ser militares e passaram a ser civis, assim, alimentando o ódio entre as pessoas. Não há “palco de guerra”, ela está em todos os lugares. Não há previsão de término e elas são simultâneas. Em São Paulo, um grupo criminoso atacou com coquetéis-molotov vários bairros residênciais. É a guerra a quinze minutos de sua casa. Ela está chegando mais e mais perto.Corremos o risco de em dez anos estarmos vivendo uma guerra generalizada, de todos contra todos. Esta é uma hipótese para o que seria a Terceira Guerra Mundial.

Mas o que podemos fazer para tentar reverter ou ao menos amenizar este processo? Acho que as organizações não governamentais, as empresas e o Estado precisam se unir e fomentar projetos sociais o mais rápido possível. Projetos sociais gigantescos. Levar uma mensagem de paz para fazer frente à completa banalização da violência que existe no nosso ambiente. O Terceiro Setor precisa propô-los, o Estado apoiá-los e as empresas financiá-los. Criatividade, inteligência e ousadia. Chegou a hora de rever valores e repensar o que realmente é importante. É preciso dar rumo de vida, senso de cidadania e empregos de verdade para os nossos futuros terroristas.

 

 

 
   


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